sábado, 24 de dezembro de 2011

QUAL A DATA EM QUE JESUS NASCEU? A BÍBLIA INDICA! (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)






"E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade"


(João 1.14)






Em praticamente todo o mundo dito cristão é celebrado no dia de hoje, 24 de dezembro, a véspera do Natal, ou seja, do nascimento de Jesus Cristo.


No entanto, não é possível sabermos com exatidão a data em que Jesus nasceu, pois isso nunca foi registrado nas Escrituras Sagradas. Todavia, a Bíblia nos dá indícios em relação à provável época do nascimento de Cristo.

Sabemos que o dia 25 de dezembro jamais poderia ser a data exata nem ao menos a data aproximada em que Jesus nasceu e isso por várias razões:


- Na noite em que Jesus nasceu havia pastores apascentando suas ovelhas no campo (Lc 2.8), o que seria impossível se Jesus tivesse nascido em 25 de dezembro (mês de TEVÊT no calendário judaico), pois nessa época seria inverno na Judéia e as noites eram extremamente frias;



- É amplamente conhecido e divulgado que na data de 25 de dezembro, no antigo calendário romano pagão, era celebrada a festividade pagã denominada Saturnália, referente ao nascimento ou vinda da divindade romana "Sol Invictus" (natalis solis invictus). A igreja de Roma, no quarto século da era cristã, convencionou essa data para ser a do nascimento de Cristo a fim de agradar e atrair os pagãos para o Cristianismo;



- Jesus foi concebido no ventre de Maria seis meses depois da concepção de João Batista (Lc 1.36). A mãe de João Batista só ficou grávida após seu marido Zacarias cumprir o seu turno sacerdotal (Lc 1.23-24);



- Segundo o Antigo Testamento, havia 12 turnos sacerdotais durante o ano(1 Cr 24.7-18). A cada mês judaico revezavam dois turnos. O oitavo turno era o de Abias (1 Cr 24.10);



- O sacerdote Zacarias, pai de João Batista, ministrava no templo pelo turno de Abias (mês de TAMUZ no calendário judaico), que corresponde ao fim de junho e início de outubro do nosso calendário.



- Se João Batista foi concebido no mês de TAMUZ, então, seis meses depois, Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, ou seja, Jesus foi concebido no mês de TEVÊT (que no nosso calendário corresponde ao fim do mês de dezembro e início de janeiro).



- ATENÇÃO: Jesus não nasceu entre o fim de dezembro e início de janeiro, e sim foi GERADO no ventre de Maria por essa época.



Destarte, chegamos a seguinte conclusão: se o período de gestação foi normal, ou seja, de nove meses, então Maria somente poderia ter dado à luz a Jesus no mês judaico de TISRI (que corresponde ao fim do mês de setembro e início de outubro do nosso calendário)!



No mês de TISRI é comemorada a Festa dos Tabernáculos pelos judeus (no início do nosso mês outubro). Na Bíblia, a Festa dos Tabernáculos é uma das três principais festas instituídas por Deus através de Moisés (Lv 23) e relembra a época em que Deus protegia a Israel pelo deserto e o povo morava em tendas ou barracas após a saída do Egito.



Em outro aspecto (principal), a Festa dos Tabernáculos também celebrava a habitação de Deus no meio do povo quando descia ao tabernáculo construído por Moisés no deserto (Ex 40.34-38).



Jesus mui provavelmente nasceu no mês de TISRI na época da Festa dos Tabernáculos. Por causa do alistamento obrigatório do decreto de César Augusto, José e Maria deveriam estar em sua cidade natal, isto é, Belém de Judá (Lc 2.1-7). Por isso não estavam em Jerusalém durante a festa.



Amados irmãos, creio que não existem coincidências nas coisas de Deus. Jesus ao nascer durante a Festa dos Tabernáculos cumpre de forma magistral seu título EMANUEL, isto é, Deus conosco (Is 7.14; Mt 1.23).



E igualmente impressionante é quando examinamos o que diz João 1.14: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós".



No texto original, em grego, o verbo "habitou" é skenoo, que significa literalmente TABERNACULOU.


Destarte, a melhor tradução para João 1.14 é: "E o Verbo se fez carne e tabernaculou entre nós".



Glórias a Deus nas alturas! Que neste Natal, amado leitor, (e em todos os dias do ano) você possa ter a companhia do Senhor Jesus na tua vida e no teu lar!


A promessa Ele já nos fez: "E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (Mt 28.20).








segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CONSELHOS PARA PREGADORES E ORADORES CRISTÃOS (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)

"Somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse"

(2 Coríntios 5.20)







Meus irmãos e irmãs, pregadores e pregadoras do Evangelho: uma vez que grande é o ministério que Deus nos concedeu, em sermos portadores e proclamadores da sua Palavra, devemos ter a consciência de que a mensagem do Senhor deve ser ministrada da forma mais clara e honesta possível, objetivando a expansão do Reino de Deus através da salvação de almas e do crescimento sadio da Igreja do Senhor.

Assim sendo, quero compartilhar dicas, recomendações e conselhos que reputo serem úteis para todos os que receberam o nobre ofício de pregar a Palavra de Deus:


 Nunca comece o sermão dizendo frases como: “Não sou pregador”, “não sou orador”, pois isso soa como falsa modéstia, afinal você só foi convidado para trazer a mensagem porque é reconhecido como tal;
 Nunca termine o sermão pedindo desculpas, pois ao invés de parecer humilde você estará demonstrando insegurança quanto ao que anuncia;
 Olhe para os expectadores, e que o teu olhar transmita a graça e o amor de Deus pelos ouvintes;
 Não mantenha o olhar fixo só numa direção;
 Não fale de olhos fechados;
 Não fale de olhos arregalados;
 Não fale com o dedo em riste o tempo todo;
 Não fique imóvel durante o discurso;
 Gesticule de forma moderada;
 Não permaneça falando numa mesma tonalidade ou altura; aumente o tom da voz nos momentos em que se deve dar ênfase a determinado ponto do sermão;
 Não fique de costas para o seu auditório;
 Não fique lendo o sermão; discurso lido só é razoável em atos solenes e/ou formaturas;
 Fale apenas sobre assuntos que você conhece e domina;
 Não reproduza automaticamente o que outros pregadores dizem: pesquise você mesmo os assuntos de suas preleções para não correr o risco de dizer coisas que diferem do texto bíblico;
 Não imite ninguém; Deus quer te usar do jeito que você é;
 Tenha cuidado para citar corretamente as passagens bíblicas;
 Não cite “versículos” que não estão na Bíblia;
 Não fique a repetir jargões;
 Não mande o auditório ficar repetindo frases o tempo todo;
 Não conte estórias, piadas ou acrescente fatos que não estão na Bíblia;
 Se disser palavras eruditas ou termos teológicos, explique-os logo em seguida;
 Tenha bastante temor e reverência ao falar frases do tipo: “Deus está dizendo...”; “Assim diz o Senhor...”; “Deus está me revelando que tem gente aqui...” – Nunca diga que Deus está falando, se não for o caso;
 Não se utilize de “profecias genéricas”, tais como: “tem uma pessoa aqui desempregada...enferma...com problemas...”; Se Deus te revelar algo, transmita, se não, nunca finja estar recebendo uma revelação divina;
 Não seja sensacionalista, seja autêntico;
 Nunca queira ser um pregador “popstar” ou pregador-celebridade; que o nome de Cristo brilhe mais do que o teu nome;
 Cultive uma vida de comunhão e obediência ao Senhor, com humildade, sabendo e dizendo como o salmista: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória” (Sl 115.1);
 Não confunda avivamento com movimento; avivamento pode ter movimento, mas nem todo movimento é avivamento;
 Tenha em mente que não existe “tarde de avivamento” ou “noite de avivamento” simplesmente porque avivamento não dura uma tarde ou apenas uma noite. Muitas vezes o avivamento autêntico somente é atestado dias depois da mensagem ter sido entregue, quando se verifica uma mudança efetiva e permanente no comportamento das pessoas;
 Não conte as conversões, curas e milagres que Deus realizou como se fossem méritos seus ou troféus para glorificar o teu ministério pessoal;
 Saiba que somente os resultados não são comprovação de que Deus está se agradando do seu ministério; lembre-se de que “naquele Dia”, muitos dirão ao Senhor: "em teu nome... profetizamos...expulsamos demônios...realizamos maravilhas” (Mt 7.22);
 Quando você ficar preocupado com o crescimento do ministério de outros pregadores, cuidado! Está na hora de você rever quais são as suas prioridades;
 Lembre-se de que o machado é emprestado, ou seja, você não terá a mesma unção todos os dias;
 Temos o dever de buscar e orar a face do Senhor, mas nem sempre Deus nos usa da mesma forma;
 Se após a preleção não houver conversões de perdidos, não desanime, pois nem sempre isso acontece. Lembre-se de que Jesus sempre pregava e ensinava com unção e mesmo assim, muitas vezes (vide Evangelhos), havia pessoas que não recebiam sua mensagem ou se convertiam;
 Pregue com convicção; anuncie a mensagem com entusiasmo; fique na expectativa da confirmação divina através de milagres e conversões;
 Tenha o propósito de alcançar os ouvintes com uma palavra de salvação, edificação, exortação ou consolação, pois a mensagem que tem resultados são aquelas que chegam ao coração.


Enfim, saiba que o objetivo do discurso do pregador e do orador cristão não é meramente apresentar uma mensagem, mas sim levar os ouvintes à reflexão, seguida por uma decisão firme e efetiva de mudar comportamentos e atitudes, tudo para a honra e glória de Deus!

domingo, 6 de novembro de 2011

AS TRÊS ÁRVORES (Texto de Autor Desconhecido)





"Mas como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam" (1 Co 2.9).




Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse: Eu quero ser baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada. A segunda olhou para o riacho e suspirou: Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas. A terceira árvore olhou o vale e disse: Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos... Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito. E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:"Para que isso?"

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias ao ar, uma jovem mulher colocou seu neném nascido naquele coxo de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem levantou e disse ao mar revolto: "Sossegai". E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte mesmo sendo inocente. Logo, sentiu-se horrível e cruel, mas no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

As árvores tinham sonhos, mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.

Todos nós temos nossos sonhos, nossos planos e por vezes, eles não coincidem com os planos que Deus tem para nós. E quase sempre somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia. Por isso, é importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele, como um Pai amoroso, sabe o que é melhor, para cada um de nós.

"Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca" (Pv 16.1)




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O DEUS DOS DEUSES E AS DEZ PRAGAS DO EGITO (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)






"Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas" (Deuteronômio 10.17)







Em toda a Bíblia, o Senhor Jeová reivindica ser o único Deus verdadeiro (Dt 6.4; Is 42.8; Jo 17.3; Rm 16.27; 1Tm 1.17).

Quando a Palavra de Deus se refere ao Senhor como sendo o Deus dos deuses não está embasando a idéia de que existam outras divindades ou mesmo que haja deuses inferiores no plano real das coisas.

Na verdade, ao mencionar os deuses pagãos, as Escrituras procuram sempre demonstrar a vaidade da idolatria e a superioridade do Senhor como o único Deus (Sl 115.1-8; Is 40.18-31; 44.1-20).

Um fato bíblico interessante ocorre quando o Senhor Deus envia as dez pragas sobre o Egito. O objetivo das pragas não era arrasar a nação egípcia, mas sim glorificar a Deus sobre os falsos deuses a fim de que os egípcios viessem a conhecer o Senhor como o único Deus verdadeiro.

O Senhor declarou a Moisés: "Então, os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando estender a mão sobre o Egito e tirar os filhos de Israel do meio deles" (Ex 7.5).

De fato, cada uma das dez pragas refutava a pretensa autoridade e divindade dos falsos deuses do Egito. Com esses sinais de juízo, o Senhor Jeová revelava seu supremo poder e a incapacidade dos falsos deuses em intervir em favor dos que os idolatravam. Cada praga humilhava um deus egípcio, como podemos ver:

1ª) Águas tornam-se em sangue: O rio Nilo, que era objeto do culto tornou-se objeto de abominação. O Senhor humilha o deus Haspi, que diziam ser o espírito do Nilo.
2ª) As rãs: O deus Hect (que tinha forma de rã) foi humilhado, pois as rãs se tornaram uma praga para os egípcios.

3ª) Os piolhos: Todos os falsos deuses egípcios foram humilhados, pois não podia entrar no templo pagão quem tivesse piolho.

4ª) As moscas: O Senhor humilha Belzebu, cujo nome significa deus das moscas.

5ª) Pestes nos animais: Humilhados os deuses Mnevis (que tinha forma de boi) e Hator (que tinha forma de vaca); os egípcios adoravam os animais, e agora passam a vê-los mortos.

6ª) Úlceras nos homens e nos animais: Jeová humilha Imotep (deus egípcio da medicina), que não pôde curá-los.
7ª) Chuva de pedras e fogo:Osíris (deus do fogo) não consegue impedir que fogo caia do céu.
8ª) Gafanhotos: Set, o falso deus protetor das colheitas, nada pode fazer para impedir a devastação causada pelos gafanhotos enviados por Jeová.

9ª) Trevas: Rá e Horus (deus-sol) não puderam fazer o sol brilhar durante os três dias de trevas sobre a terra do Egito.

10ª) Morte dos primogênitos: Osíris, o falso deus que os egípcios consideravam como sendo o doador da vida, não pôde ressuscitar os primogênitos.

E era só o dedo de Deus! (Ex 8.19). Realmente, não há Deus maior!

Amados, continuem firmes na fé, sabendo que MAIOR É O QUE ESTÁ EM NÓS do que o que está no mundo (1 Jo 4.4).

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PENSAMENTOS (Alguns escritos e outros compilados por Sidcley Rodrigues do Amaral)


“Nunca permita que seus estudos acerca de Deus superem as suas experiências com o Deus dos seus estudos.” (Sidcley Amaral)

“Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor.” (C. H. Spurgeon)

“As ovelhas de Cristo são marcadas na orelha e no pé; elas ouvem a sua voz e o seguem.” (Anônimo)

“Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.” (João Calvino)

“Pelas religiões, o homem procura a Deus; pelas Escrituras, Deus procura o homem.” (Sidcley Amaral)

“A adoração vem antes do serviço, e o Rei, antes dos negócios do Rei.” (J. Blanchard)

“A verdadeira adoração exalta a Deus, colocando-O em Seu devido lugar em nossas vidas.” (Anônimo)

“Tenho tanto direito à cura como ao perdão — quando CREIO.” (T. L. Osborn)

“A fé não não consiste na ignorância, mas no conhecimento.” (João Calvino)

“Deus é Espírito. Destarte, quando um cientista diz que não encontrou a Deus através dos meios e instrumentos puramente científicos é justamente porque usou os instrumentos errados para esse trabalho. A Bíblia diz em Hebreus 11.3 que é pela fé que ‘entendemos que os mundos pela Palavra de Deus foram criados, de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente’.” (Sidcley Amaral)

“Um problema que um ateu enfrenta é que ele não tem com quem conversar quando está só.” (Anônimo)

“A melhor resposta a um ateu é oferecer-lhe um bom jantar e perguntar-lhe se ele crê que existe um cozinheiro.” (Louis Nizer)

“Posso entender que é possível olhar para o chão e ser ateu, mas não posso conceber como alguém pode olhar para o céu e dizer que Deus não existe.” (Abraham Lincoln)

“Não há ateus no inferno.” (Max Lucado)

“Nenhum homem diz ‘Deus não existe’, a não ser aquele que tem interesse em que Ele não exista.” (Agostinho)

“Jesus não morreu por uma causa ou por ideais; Ele morreu por nós, Ele morreu pelas pessoas.” (Sidcley Amaral)

“Se formos fracos em nossa comunhão com Deus, seremos fracos em tudo.” (C. H. Spurgeon)

“Somente Deus vê o coração e somente o coração vê a Deus.” (Thomas Manton)

“O homem que deseja honra não a merece.” (J. Blanchard)

“O Céu pagará qualquer prejuízo que possamos sofrer para ganhá-lo; mas nada pode pagar o prejuízo de perdê-lo.” (Richard Baxter)

“O Céu é um lugar preparado para pessoas preparadas.” (Anônimo)

“Deus aceitou a oferta de Abel, mas recusou a de Caim. O que pesou na balança divina não foi a qualidade da oferta, mas sim a qualidade do ofertante.” (Sidcley Amaral)

“A probabilidade de a vida ter surgido por acidente é comparável à probabilidade de um dicionário completo ser resultado da explosão em uma indústria gráfica.” (Edwin Conklin)

“A posteridade algum dia rirá da loucura do materialismo filosófico moderno. Quanto mais estudo a natureza, mas fico assombrado com o Criador.” (Louis Pasteur).

“Limpe seus dedos antes de apontar para minhas manchas.” (Benjamin Franklin)

“As pessoas que têm por objetivo encontrar falhas, raramente encontram outra coisa.” (Anônimo).

“Deus nos amou quando não havia nada de bom para ser visto em nós, nada de bom para ser dito de nós e nada de bom a ser feito por nós.” (Sidcley Amaral)

“Se Deus me concedesse sua onipotência por vinte e quatro horas, vocês veriam quantas mudanças eu efetuaria no mundo. Mas se ele me desse também sua sabedoria, eu deixaria as coisas como estão.” (J. M. L. Monsabre)

“A maneira correta de crescer é crescer menos aos seus próprios olhos.” (Thomas Watson)

"Sua religião é aquilo que você faz quando o sermão acaba" (H. Jackson Brown Jr.)

“Todos os anjos e todos os homens unidos não poderiam criar um gafanhoto.” (Willian Plumer

“Alguém pensa e até diz que Deus precisa de nós para fazer a Sua Obra. Na verdade nós é que precisamos dEle para fazermos qualquer coisa, quanto mais a Obra que não é nossa, e sim dEle (“Sem mim, nada podereis fazer” – Jo 15.5b). A rigor, Deus não precisa de nós, pois se Ele precisasse não seria Deus. Deus é absolutamente auto-suficiente. O que acontece é que Deus por sua infinita graça nos concede o privilégio de participarmos e cooperarmos com a Sua Obra, e isso com o poder que Ele mesmo nos dá.” (Sidcley Amaral)

“Não sei por quais caminhos Deus me conduz, mas conheço bem meu Guia.” (Martinho Lutero)

“Qualquer pessoa pode contar as sementes de uma maçã, mas só Deus pode contar as maçãs que brotarão de uma semente.” (Anônimo)

“A causa de Deus nunca corre perigo; o que ele começou na alma ou no mundo, levará até o fim.” (B. B. Warfield)

“Seja o que for que você faça, comece com Deus.” (Matthew Henry)

“Junte todas as nossas necessidades, todos os nossos problemas, todas as nossas preocupações, todas as nossas dores e todas as nossas culpas, e mesmo assim não se esgotariam os recursos de Deus para operar e mudar as situações na vida de quem vem quebrantado e contrito aos seus pés.” (Sidcley Amaral)


domingo, 31 de julho de 2011

AS PERGUNTAS MAIS IMPORTANTES DA VIDA (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)



Durante a vida, o homem faz muitas perguntas, porém as perguntas mais importantes são as que fazemos acerca da Salvação.

Em toda a Bíblia existem mais de mil perguntas, porém, neste comentário, queremos destacar três perguntas na Bíblia acerca da Salvação.


I – “QUEM PODE SER SALVO?” (Mc 10.26)

Muitas pessoas dizem: “Ninguém pode dizer que é salvo”.

Primeiramente, queremos esclarecer que, segundo a Bíblia, todos nós precisamos ser salvos da condenação eterna, pois todos os homens estão mortos espiritualmente, em seus delitos e pecados (Ef 2.1; 1 Co 6.9-10; Ap 21.8). As boas novas de Salvação consiste justamente no fato de que Jesus Cristo veio ao mundo para nos salvar desta terrível condenação (Jo 3.16-18; Lc 19.10; Ap 22.14).

Não obstante, muitos pessoas afirmam que ter certeza de salvação é algo impossível de ser aceito. Todavia, a Palavra de Deus nos mostra que a Salvação não é apenas necessária como também é exequível através da ação de Deus em nossas vidas.

A Salvação é possível, pois é um fato.

- Deus é poderoso para salvar (Is 63.1);

- O profeta Jeremias orou: "Cura-me, ó Senhor, e serei curado; salva-me, e serei salvo" (Jr 17.14);

- O apóstolo Paulo disse que "a Palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (I Co 1.18);

- Paulo ainda nos incentiva a crer para a Salvação quando disse "pela Graça sois salvos, por meio da fé" (Ef 2.8)

Além disso, a Salvação é possível a todos os pecadores:

- Deus quer que todos os homens sejam salvos (I Tm 2.4);

- A Graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens (Tt 2.11);

- O Evangelho é o poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16).


II – “SÃO POUCOS OS QUE SÃO SALVOS?" (Lc 13.23)

Ao responder essa pergunta, Jesus foi taxativo: "Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão"(Lc 13.24).

Muitos não poderão entrar, não porque Deus queira excluir alguém do Céu, e sim porque muitos não querem abandonar os seus pecados. No Céu não entra pecado (Ap 21.27).

Estreita é a porta e apertado o caminho (Mt 7.13-14), porque:

- A Salvação exige renúncia: "Disse Jesus: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mt 16.24)

- A Salvação exige arrependimento e conversão: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam cancelados os vossos pecados, e venham assim os tempos de refrigério pela presença do Senhor" (At 3.19).

- A Salvação exige confissão pública de fé, pois disse Jesus: "Todo aquele que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está no Céu. Mas todo aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está no Céu" (Mt 10.32-33).


III – “O QUE DEVO FAZER PARA SER SALVO?” (At 16.30)

A resposta é: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa.” (At 16.31). Deus quer salvar não apenas a você, mas também a toda sua família. Creia no Senhor Jesus e também leve os seus entes queridos a também receberem a Salvação.

É salvo quem crê como diz a Escritura (Jo 7.38), e para a Bíblia, crê em Deus implica em obedecer aos seus mandamentos, pois somos salvos para a obediência da fé (Rm 1.5).

Outrossim, Para sermos salvos devemos crer no Senhor Jesus – Você tem fé em quem? Só Jesus é o Salvador:

- Ninguém pode colocar outro fundamento para a Salvação, que não seja Jesus (I Co 3.11);

- O apóstolo Pedro disse: "E em nenhum outro há Salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos"(At 4.12);

- Somente Jesus tem poder para salvar, pois Ele mesmo disse: "Todo o poder me foi dado, no céu e na terra"(Mt 28.18);

- Paulo disse: "Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (I Tm 2.5)

Por fim, amados, convém dizer que para sermos alcançados pela Salvação de Deus, não devemos apenas crer e ter Jesus como nosso Salvador, mas também devemos crer e ter Jesus como nosso Senhor (I Co 12.3).

Devemos ter Jesus como Salvador, ou seja, aquele que nos salva e perdoa nossos pecados. Mas também devemos ter Jesus como o nosso Senhor, isto é, aquele a quem servimos e obedecemos de coração.

Amado visitante deste site, uma vez que você chegou a ler essas modestas e breves linhas, peço que também aplique essas três grandes perguntas e suas respostas em seu coração. Se você ainda não fez a sua decisão pública para servir a Jesus, faça agora mesmo e receba a poderosa Salvação que Deus, de graça, nos oferece.

Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Pois com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (Romanos 10.9-10).



quarta-feira, 29 de junho de 2011

O SOAR DA ÚLTIMA TROMBETA (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)




Eis que vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar da última trombeta. Pois a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados (1 Coríntios 15.51-52)


Na passagem supracitada, a vinda de Jesus está relacionada ao soar da "última trombeta". Mas que trombeta é esta?


Antes de tudo, convém dizer que a volta de Jesus é um dos assuntos mais solenes e importantes da Bíblia. De Gênesis à Apocalipse se fala na pessoa de Jesus. Mas, enquanto dezenas de passagens descrevem a primeira vinda do Messias, para nascer e morrer em nosso lugar, outras centenas de versículos bíblicos se ocupam com a mensagem de que Jesus voltará!


Para se ter uma idéia de como esse assunto é importante, saiba que a volta de Jesus é mencionada 1.845 vezes em toda a Bíblia, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento.


Por ocasião da volta de Cristo para arrebatar sua Igreja, o apóstolo Paulo vaticina que "o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus" (1 Ts 4.16). Novamente, o apóstolo faz menção da trombeta, quem sem dúvida é a mesma que é citada na Carta aos Coríntios, na passagem bíblica que abre este comentário.


A Bíblia menciona muitos instrumentos musicais, contudo o mais citado é a trombeta. Na Antiga Aliança, os toques das trombetas já eram muito importantes: Israel marchava ao toque das trombetas; os sacerdotes em várias solenidades tocavam as trombetas.


Vemos, no Livro de Números, que havia duas trombetas de prata, que eram tocadas em várias ocasiões especiais:


1)Eram tocadas para a convocação da congregação do deserto: quando ambas eram tocadas, então toda a congregação era convocada; quando apenas uma era tocada, somente os princípes (maiorais de cada tribo) eram convocados (Nm 10. 2-4);


2)Eram tocadas para a partida dos arraiais das tribos de Israel: quando eram tocadas retinindo, partiam os arraiais alojados da banda do oriente; e na segunda vez que eram tocadas retinindo partiam os arraiais da banda do sul (Nm 10.2, 5-6);


3)Eram tocadas também retinindo quando os israelitas iam à peleja contra os seus inimigos (Nm 10.9): ocorreu, por exemplo, quando o povo de Israel conquistou a cidade de Jericó (Js 6.16) e quando Gideão, com seus trezentos homens, pelejou contra os midianitas (Jz 7.20);


4)Eram tocadas em ocasiões festivas: nas solenidades, nos princípios dos meses, nos dias de alegria para o povo, e sobre os holocaustos e os sacrifícios pacíficos que eram oferecidos a Deus (Nm 10.10).


Outrossim, se ouvia o toque de trombeta em ocasiões de juízo divino (Am 3.6) e quando era anunciado o advento de um novo rei (1 Rs 1.39).


A simbologia é tão forte que a Bíblia diz que ao proclamarmos a Palavra de Deus devemos levantar a voz como trombeta (Is 58.1; Jl 2.1).


Na Epístola aos Colossenses, o apóstolo Paulo nos ensina que as solenidades e cerimônias da Antiga Aliança são "sombras das coisas futuras" (Cl 2.17). Daí que os toques de trombetas prefiguravam eventos também futuros.


Da mesma forma que os filhos de Israel partiam do seu acampamento ao toque das trombetas, quando a trombeta de Deus tocar a Igreja partirá deste mundo para entrar na Canaã Celestial!
Da mesma forma que as trombetas eram tocadas em ocasiões de festa e de alegria, assim também a trombeta de Deus será tocada para anunciar o início da época mais feliz da Igreja de Deus: a época em que estaremos para sempre com o Senhor!


Da mesma forma que se ouvia o toque de trombeta para anunciar a posse ou a chegada de um rei, também os redimidos ouvirão o soar da trombeta de Deus anunciando a chegada do Rei dos reis e Senhor dos senhores para arrebatar a sua Igreja!


A Bíblia diz que tudo o quanto foi escrito no Antigo Testamento, para o nosso ensino e esperança foi escrito (Rm 15.4). De fato, o soar da última trombeta fala da esperança da Igreja.


Enquanto o mundo se fecha dentro de um fatalismo histórico, sem expectativas, sem futuro, a Igreja caminha neste mundo com uma esperança (I Ts 4.13-18; I Co 15.19; Fp 3.20-21; I Jo 3.3).


Mas porque a trombeta do arrebatamento da Igreja é chamada de "a última trombeta"?


É chamada de a última trombeta porque assinala o fim da Dispensação da Graça e da Era da Igreja aqui na Terra (Am 8.11).


Não podemos confundir essa trombeta com as sete trombetas que serão tocadas por sete anjos, e são mencionadas no livro de Apocalipse. As sete trombetas não anunciam a volta de Jesus para arrebatar a sua Igreja, mas são anunciadoras dos juízos de Deus que serão derramados no mundo durante o período terrível da Grande Tribulação (Ap 8-11).


A última trombeta da Dispensação da Graça será tocada por ocasião do advento, do regresso de Cristo à Terra para nos levar consigo para as Mansões Celestiais, para o Santo Reinado.


No entanto, muitos estarão desapercebidos quando a última trombeta ressoar. Segundo a Bíblia, quando a trombeta do arrebatamento tocar, haverá:



1)Surpresa


Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao Dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o Dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem (Mt 24.36-39)


2) Separação


Estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado. Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e a outra será deixada. Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado (Lc 17.34-36)


Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Ml 3.18)


Amados irmãos, que estejamos preparados para o dia da volta de Jesus. Que todos os dias possamos viver em obediência à Sua Palavra, e assim, conservarmos a sublime esperança de que não ficaremos confundidos, mas que seremos, pela infinita misericórdia de Deus, arrebatados para encontrarmos com o Senhor nos ares, quando a última trombeta soar!
Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!


Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras (1 Ts 4.18).

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O JUÍZO DAS NAÇÕES E O JUÍZO FINAL (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)


É comum muitos leitores da Palavra de Deus, e até pregadores, fazerem confusão entre o Juízo das Nações e o Juízo Final, como se fossem o mesmo evento.

No entanto, são dois eventos distintos que ocorrerão em épocas diferentes.

O Juízo das Nações foi vaticinado por Jesus, no Sermão do Monte das Oliveiras e está registrado no Evangelho de Mateus cap. 25, vs. 32 ao 43. Esse evento ocorrerá após a Grande Tribulação, quando Cristo vier com poder e grande glória, já com a Igreja (que havia sido arrebatada), para derrotar o Anticristo e estabelecer o seu reino milenial. O Juízo das Nações também é chamado de Juízo do Trono da Glória de Cristo.

Por sua vez, o Juízo Final foi revelado ao apóstolo João no livro de Apocalipse cap. 22, vs. 11 ao 15. Ocorrerá após o reinado de mil anos de Cristo sobre a Terra. Nesse juízo há basicamente dois critérios a serem examinados: as obras e o registro no Livro da Vida. Analisando o texto sobre o Juízo Final, vemos que há outros livros (Ap 20.12). Esses livros, ao que tudo indica, contém a descrição das obras de todos os homens, enquanto vivos. A Bíblia diz que os mortos foram julgados pelas coisas escritas nos livros, segundo as suas obras (Ap 20.12). O julgamento será individual, pois será segundo a obra de cada um. Após esse julgamento segundo as obras, será verificado se o nome da pessoa consta no Livro da Vida.O castigo eterno no lago de fogo será aplicado a quem não tiver seu nome inscrito no Livro da Vida (Ap 22.15). O Juízo Final também é chamado de Juízo do Grande Trono Branco.

Em suma, apontamos as seguintes distinções entre os dois eventos:

JUÍZO DAS NAÇÕES

JUÍZO FINAL

Texto: Mt 25.31-46

Texto: Ap 22.11-15

Época: após a Grande Tribulação

Época: após o Reino Milenial

Local: Terra

Local: fugiram a terra e o céu

É o juízo do trono da glória de Cristo

É o juízo do grande trono branco

Julgados: as nações gentílicas

Julgados: os mortos

Não há menção de livros

Serão abertos os livros

Vemos três classes de pessoas: “ovelhas”, “bodes” e “irmãos”.

Há referência a uma só classe de pessoas: os mortos

Não há menção de ressurreição, pois os participantes serão os gentios vivos, que sobreviveram à Grande Tribulação.

Haverá a segunda ressurreição, pois os participantes serão os ímpios de todas as épocas.

Base do julgamento: tratamento para com os “irmãos” de Cristo, isto é, Israel e servos de Deus perseguidos na Grande Tribulação.

Base do julgamento: as coisas escritas nos “livros”, segundo as obras e o registro do nome no Livro da Vida.


Amados, sabemos que mediante a graça de Deus e permanecendo na obediência da fé em Cristo não estaremos sob qualquer condenação.

Repousamos na promessa bíblica que nos assegura: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm 8.1).

quarta-feira, 25 de maio de 2011

QUANDO NOSSAS OBRAS NÃO SÃO PERFEITAS EM DEUS (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)

"Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus"

(Apocalipse 3.2)


Na passagem bíblica acima, o Senhor Jesus diz que as obras da igreja em Sardes não são perfeitas diante de Deus. Notem que os cristãos de Sardes não haviam cessado de fazer obras para Deus. O problema era que as obras que faziam é que não estavam perfeitas em Deus.

Alguém pode ser obediente aos mandamentos de Deus sem inteireza de coração (2 Rs 25.2). Inclusive, Jesus disse que é até possível uma pessoa adorar a Deus em vão (Mt 15.9). Devemos ter o cuidado para que não ocorra que a nossa oferta ao Senhor deixe de ser recebida (Mt 5.23-24).

Mas, quando é que nossas obras e ofertas ao Senhor não são consideradas agradáveis a Ele?

Resposta: as nossas obras não são perfeitas em Deus quando somos infiéis e assim desonramos ao Senhor com uma fé morta e atitudes pecaminosas.

No livro de Gênesis, vemos dois irmãos que trouxeram cada qual, uma oferta ao Senhor. O sacrifico de um deles foi rejeitado, o do outro louvado. Estamos falando de Caim e Abel.

Caim e a sua oferta, que era do fruto da terra, não foram aceitos (Gn 4.3).

Abel e a sua oferta, que era dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura, foram aceitos pelo Senhor (Gn 4.4).

Alguns dizem que Deus rejeitou a oferta de Caim porque estas simbolizam as obras do homem carnal; enquanto que a oferta de Abel representa o sacrifício de sangue.

No entanto, a própria Bíblia declara o real motivo de a oferta de Caim ser rejeitada e a de Abel ter sido aceita. O problema não era a qualidade da oferta, mas sim a qualidade do ofertante.

A Bíblia diz que logo após a rejeição de sua oferta, Caim irou-se e descaiu-lhe o semblante. O Senhor falou com Caim, dizendo-lhe as seguintes palavras: “Por que te iras-te? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás” (Gn 4.6-7).

Fica então comprovado que o problema não era a oferta de Caim, e sim, o caráter de Caim. O apóstolo João também assevera isso, dizendo que as obras de Caim eram más, e as de seu irmão, justas (1 Jo 3.12).

Assim, vemos que a oferta que agrada a Deus é aquela proveniente de um coração justo e de uma vida agradável ao Senhor.

O escritor da carta aos Hebreus diz que, pela fé, Abel ofereceu a Deus maior (melhor) sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela (pela fé), depois de morto, ainda fala (Hb 11.4).

Destarte, a Bíblia diz que Abel ofereceu um melhor sacrifício por causa da sua fé. E aqui, com certeza, não temos uma fé sem obras, que é morta (Tg 2.26), mas sim, uma fé demonstrada numa vida de obras que honram a Deus. Abel era justo não apenas por causa das suas obras, mas também por causa do seu caráter e bom testemunho, decorrentes da sua fé em Deus.

Outro exemplo de obras que não são perfeitas em Deus vemos no caso dos sacerdotes judeus, que foram repreendidos pela mensagem do profeta Malaquias.

Esses sacerdotes chamavam a Deus de Pai e de Senhor, mas não O honravam, e ainda, desprezavam o Seu nome. Quando eles perguntavam em que desprezavam o nome do Senhor, receberam a resposta de que eles faziam isso por causa das suas atitudes, ou seja, seu descaso quando ofereciam para Deus (Ml 1.6-12).

A Bíblia diz que esses sacerdotes ofereciam pão imundo sobre o altar divino. Também apresentavam ao Senhor animais cegos, defeituosos e enfermos (Ml 1.7-8). Eles não davam a honra devida ao Senhor, pois diziam que a mesa do Senhor era impura e ficavam com a melhor parte da oferta que era trazida pelo povo. Ofertavam apenas o pior para Deus, isto é, o que não queriam. Assim, exerciam a obra do Senhor relaxadamente (Jr 48.10). Para esses sacerdotes, importava apenas a exterioridade e a formalidade do culto a Deus.

Na época do Seu ministério, Jesus condenou o culto formal e hipócrita dos fariseus e escribas. Acerca deles, disse: “Este povo honra-me com seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mt 15.8-9).

Será possível que estejamos cultuando a Deus em vão?

Sim, se a nossa adoração for apenas exterior e formal.

A Bíblia diz que tem dois tipos de homem que Deus procura:

1) Deus procura os fiéis da terra (Sl 101.6);

2) Deus procura os verdadeiros adoradores (Jo 4.23).

É evidente que se trata do mesmo tipo de pessoa, pois o servo fiel a Deus é um verdadeiro adorador.

Amados, não esqueçamos que Deus vê o coração e não o exterior. Portanto, sejamos fiéis e sinceros, e assim, as nossas obras serão consideradas perfeitas em Deus.

sábado, 2 de abril de 2011

A PARÁBOLA DA PÉROLA DE GRANDE VALOR (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)


"O reino dos céus é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a"(Mateus 13.45-46).







1 - O homem negociante que busca boas pérolas: é o servo do Senhor que busca os valores espirituais para a sua vida. Sua busca revela a sua persistência e diligência em alcançar o seu objetivo. É a constante procura da benção pelo filho de Deus (Mt 7.7-8);

2 - A pérola de grande valor: é a grande meta e valor espiritual da busca do servo de Deus, o qual quer crescer na vida espiritual e assim ter comunhão mais íntima com Deus. A pérola de grande valor representa a plenitude do Espírito Santo na vida do cristão, através dos dons e do fruto do Espírito, que Deus concede ao crente que busca ser usado pelo Senhor (1 Co 12.1-11; Gl 5.22);

3 - A formação de uma pérola: quando um grão de areia ou qualquer outro pequeno resíduo penetra dentro de uma ostra, a ferindo-a, este molusco então libera uma secreção que ao envolver o grão de areia, por exemplo, forma uma pérola. Quanto maior for a secreção (conhecida como "lágrima da ostra"), maior será a pérola que será formada.
Da mesma forma, quanto mais lágrimas o servo de Deus derrama aos pés do Senhor na sua busca, mais consolo, ajuda e bençãos divinas ele receberá (Sl 126.5-6; Ap 21.4);

4 - O homem negociante vendeu tudo quanto tinha: representa a renúncia e humilhação do servo diante do Senhor. Nesse processo também significa a mudança de vida, "vendendo", ou seja, deixando tudo o que desagrada a Deus e que o impede de receber e usufruir o grande tesouro espiritual: a plenitude do Espírito em sua vida. A renúncia é um elemento de vital importância na aquisição dos valores espirituais (Mt 16.24-25; Lc 18.29-30);

5 - E comprou-a: representa a aquisição e a posse da benção buscada. Essa aquisição e posse somente é concretizada após a abnegação, renúncia e mudança de comportamento, que são atitudes que devem acompanhar a procura do crente (1 Pe 5.6-7).


quarta-feira, 23 de março de 2011

TUDO, na Bíblia (Pesquisado por Sidcley Rodrigues do Amaral)

1. TUDO pode ser recebido pela oração (Mc 11.24)

2. TUDO é possível ao que crê (Mc 9.23)

3. TUDO o que Deus promete, se cumpre (Js 21.45)

4. TUDO quanto o justo faz, prospera (Sl 1.3)

5. TUDO Deus executa por nós (Sl 57.2)

6. TUDO tem o seu tempo certo (Ec 3.1)

7. TUDO é possível para Deus (Mc 10.27)

8. TUDO o que Jesus disser devemos fazer (Jo 2.5)

9. TUDO que dantes foi escrito, para o nosso ensino foi escrito (Rm 15.4)

10. TUDO devemos fazer por causa do Evangelho (1 Co 9.23)

11. TUDO devemos fazer para a glória de Deus (1 Co 10.31)

12. TUDO sofre, TUDO crê, TUDO espera, TUDO suporta (1 Co 13.7)

13. TUDO se fez novo, em Cristo (2 Co 5.17)

14. TUDO Deus criou (Ef 3.9)

15. TUDO Deus fará se confiarmos nEle (Sl 37.5)

16. TUDO podemos em Cristo que nos fortalece (Fp 4.13)

17. TUDO é puro para os que são puros (Tt 2.7)

18. TUDO o que há no mundo, não vem do Pai, mas sim do mundo (1 Jo 2.16)

19. TUDO Deus opera em todos (1 Co 12.6)

20. TUDO deve ser feito com decência e ordem (1 Co 14.40)

"Quanto ao mais, irmãos, TUDO o que é verdadeiro, TUDO o que é honesto, TUDO o que é justo, TUDO o que é puro, TUDO o que é amável, TUDO o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Fp 4.8)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A CORREÇÃO DO SENHOR: Deus nos trata como filhos (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)




Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te (Ap 3.19).




A repreensão e a disciplina de Deus não significam que Ele está nos rejeitando. Pelo contrário, significa que Ele nos ama e quer o nosso bem. Senão, vejamos:

1) A Bíblia diz que somos repreendidos pelo Senhor para não sermos condenados com o mundo (1Co 11.32);

2) A Bíblia diz que o Senhor corrige ao que ama (Hb 12.6).

O texto bíblico que inicia esta mensagem faz parte da mensagem de Cristo à igreja da cidade de Laodicéia. Sim, aquela mesma igreja que Jesus qualificou seu dirigente de ESPIRITUALMENTE estar "desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu" (Ap 3.17). A mesma igreja que não era "fria ou quente", era morna (Ap 3.16-17).

A igreja em Laodicéia estava sendo severamente reprovada pelo Senhor, mas ainda assim, Ele ama essa igreja. Ele mesmo afirma que repreende e castiga a todos quantos ama.

Sabe por que o Senhor Jesus repreendeu a igreja de Laodicéia? O fez não porque a queria excluir do seu amor e cuidado. Pelo contrário, Jesus a repreendeu por causa do amor e cuidado que tinha para com cada um dos seus membros.

O escritor aos Hebreus magistralmente discorre sobre a finalidade da disciplina e correção do Senhor, e nos ensina que se somos corrigidos é porque Deus nos trata como filhos. Ou seja, a correção do Senhor em nossas vidas é um sinal de que somos filhos de Deus, pois como disse o sacro escritor: "Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há que o pai não corrija?" (Hb 12.7).

De forma inversamente proporcional a Bíblia também diz que "se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos" (Hb 12.8).

Destarte, a disciplina e correção do Senhor em nossas vidas são uma garantia de que fazemos parte da família divina, de que somos dEle e Ele tem cuidado e zelo por nós.

Nunca pense que você está separado do amor de Deus. Nem nós mesmos podemos ser capazes de nos excluírmos deste amor. Nada pode nos separar do amor de Deus! (Rm 8.39).

Lembre-se de que Deus amou todo o mundo de tal maneira (Jo 3.16). Ele ama o pior dos pecadores, o mais cético dos ateus e o mais obstinado dos infiéis. Podemos até rejeitar esse amor e apostatar a nossa fé, porém Deus sempre está chamando o pecador ao arrependimento.

O Senhor diz para a comunidade cristã de Laodicéia ser zelosa e se arrepender. Não adianta ser apenas zeloso pela a obra de Deus se nos ufanamos pelo que fazemos. Nesse caso, é necessário primeiramente arrepender-se da soberba e do orgulho que leva à cegueira espiritual.

A igreja de Laodicéia não se julgava cega ou morna, antes se considerava abastada e auto-suficiente (Ap 3.17). Não podia com toda a sua tradição e soberba enxergar seu próprio estado espiritual. Mas o Senhor lhe disse: "sê zeloso e arrepende-te" (Ap 3.19).

O verdadeiro zelo para com Deus nos leva a sermos vigilantes e a nos examinarmos a nós mesmos a fim de se verificar se ainda permanecemos na fé. Isso não é algo para se fazer somente antes de participarmos da Ceia do Senhor (1 Co 11.28), mas que devemos fazer sempre: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (2 Co 13.5).

Este é o zelo que Deus quer do seu povo. Se errarmos, devemos nos arrepender, o que nos leva a confessar e deixar o pecado (Pv 28.13). Isso é que é ser um povo zeloso de boas obras (Tt 2.14).

Amado leitor, se você sente que está passando pela correção do Senhor, não desanime. "E já vos esqueceste da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido" (Hb 12.5).

Se você sente pesar por ter desagradado a Deus devido a algum pecado cometido, saiba que "a benignidade de Deus te leva ao arrependimento" (Rm 2.4).

Jesus é o nosso Advogado quando pecamos (1 Jo 2.1). Ele está pronto para perdoar e restaurar o arrependido: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça" (1 Jo 1.9).

O plano de Deus em tua vida continua em andamento. É por isso que você é alvo da disciplina e correção divinas. O Senhor não desistiu de você.

Sujeite-se à correção e instrução do Senhor, e continue fazendo a Obra dEle, pois grande é o que Deus tem para ti!

Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes seja sarado (Hb 12.12-13).