quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A VITÓRIA DE CRISTO SOBRE A MORTE E O INFERNO (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)



"E ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último;e o que vive; fui morto, mas eis que aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno." (Apocalipse 3.18)


Amados irmãos, Jesus tem as chaves da morte e do hades. Destarte, Ele tem autoridade sobre o poderio satânico e tem poder sobre o império da morte. A Bíblia diz que Cristo pela sua morte, derrotou aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo (Hb 2.14). Em todo o mundo, há na atualidade, centenas de “igrejas” satânicas que adoram ao Diabo e apregoam que Jesus foi vencido quando morreu na cruz. Quão enganados estão, pois a morte de Cristo, na verdade, decretou a derrota do inferno. Ao morrer, Cristo não foi vencido pelo Diabo, pelo contrário, ao morrer na cruz, Jesus despojou e derrotou todos os principados e potestades satânicas, os humilhou publicamente e deles triunfou na cruz! (Vide Cl 2.15). A morte de Cristo representa a mais completa derrota sofrida pelo Diabo e seus seguidores. E para a humanidade perdida, a morte de Cristo na cruz do Calvário é “o castigo que nos traz a paz” (Is 53.5). Cristo, com sua morte, venceu o Diabo.
A Bíblia diz que o Diabo tinha o poder da morte, não tem mais! Cristo venceu o Diabo, e libertou todos aqueles que, por medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão (vide Hb 2.15). Quantos nesse mundo têm medo de morrer! Têm medo da morte porque não sabem o que lhes aguarda no além-vida. Outros têm medo da morte porque são materialistas e pensam que a existência se extingue com o fim da vida. Jesus, no entanto, livra o homem do medo da morte. Dá ao homem uma esperança que não morre!
No mundo, há um adágio que diz: “A esperança é a última que morre”. De fato, "a esperança do ímpio perecerá" (Jó 8.13). Todavia, na Bíblia, há um provérbio (adágio) divino e maravilhoso que ultrapassa os limites humanos e efêmeros, que diz: “O justo até na sua morte tem esperança” (Pv 14.32). Quão grande é a esperança do cristão! Não é uma esperança terrena, vazia e transitória. A esperança do cristão vai além da morte, pois é uma esperança viva (1 Pe 1.3).
Mas isso não é tudo. A obra salvadora de Cristo não era apenas morrer por nossos pecados (1 Co 15.3-4). Cristo morreu por nossas transgressões e ressuscitou para a nossa justificação (Rm 4.25). A Bíblia diz que Deus o ressuscitou, quebrando os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela (At 2.24). A morte não podia reter o Senhor da Vida! Cristo ressuscitou! (1 Co 15.20). Não está mais no túmulo, “Ele ressuscitou” (Mc 16.6).
Ao ressuscitar, Jesus quebrou definitivamente a cadeia da morte, pois Ele jamais morrerá novamente. Assim, Jesus tem poder sobre a morte, isto é, tem as chaves da morte e pode dar vida eterna ao que nEle crer.
Interessante é que na Bíblia há vários casos de ressurreição dentre os mortos, porém, esses casos não tratava-se de uma ressurreição definitiva, pois os ressuscitados voltaram a morrer, como é o caso do filho da mulher sunamita, de Lázaro etc. Jesus é o primeiro a ressuscitar para nunca mais morrer, e no dia do arrebatamento da Igreja os que morreram em Cristo também ressuscitarão para a vida eterna. Portanto, Jesus venceu a morte, e pode garantir ao Seu povo a mesma vitória!
No dia do arrebatamento da Igreja, todos os remidos dirão: “Onde está, ó inferno, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Co 15.55). Diremos: “Graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo!” (1 Co 15.57). Quando ressuscitou, Jesus não apenas venceu a morte, mas provou que Ele é tudo aquilo que disse ser: o Filho de Deus, o Salvador do mundo, o único Caminho que leva a Deus e o Doador de vida eterna! Jesus é o conquistador da morte!

A PROMESSA DE VENCER A MORTE (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)


Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.

Esta é uma das maiores promessas da Bíblia! Deus amou o mundo de tal maneira e enviou a Jesus, justamente para nos livrar da segunda morte (Jo 3.16). Mas o que é a segunda morte?

As Escrituras Sagradas falam de três tipos de morte:

1) Morte física: é a morte do corpo, na qual separa-se a parte imaterial e a parte material do homem. O corpo vai à sepultura (Sl ); a alma do justo vai para o paraíso (Lc 23.43) e a alma do ímpio vai para o Hades (Lc 16.23); o espírito volta para Deus que o deu (Ec 12.);

2) Morte espiritual: é a morte da alma por causa do pecado (Rm 7.11). É um estado de separação de Deus (Is 59.2); o pecador está morto em delitos e pecados (Ef 2.1);

3) Morte eterna: ocorre após a primeira morte, que é a morte física. Esta é a segunda morte (Ap 22.15), a qual significa que o ímpio estará para sempre separado da presença de Deus. É de fato, o castigo eterno, destinado a todos os que durante a vida terrena continuamente rejeitaram a graça e o perdão de Deus. Esses sofrerão o dano da segunda morte, que é a eterna separação da presença de Deus e a punição eterna do Lago de Fogo (Ap 20.14-15).

Amados, louvemos ao nosso Deus, pois os servos fiéis ao Senhor não receberão o dano da segunda morte. Destarte, fiquemos com a promessa de que "nenhuma condenação há para quem está em Cristo, os quais não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm 8.1).

AS DUAS RESSURREIÇÕES (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)


Quando Jesus ressuscitou, ele tornou-se “as primícias dos que dormem” (I Co 15.20), ou seja, foi o primeiro a ressuscitar com um corpo glorificado, que jamais provaria a morte novamente. A palavra ressurreição vem do grego anastasis [anastasis] e significa “tornar à vida”. Fazemos parte da corrente teológica de que Cristo iniciou a “primeira ressurreição”.

Escatologicamente, as Escrituras falam que haverá duas grandes ressurreições: a primeira, dos justos; e a segunda, dos ímpios (Dn 12.2; Jo 5.28-29).

A primeira ressurreição subdividi-se em três momentos ou fases, as quais correspondem às etapas da colheita de trigo no antigo Israel:

- A primeira fase, “as primícias dos que dormem”, ocorreu quando Cristo ressuscitou dos mortos (1 Co 15.20). Nessa ocasião, muitos santos do Antigo Testamento ressuscitaram também, depois dEle. (Mt 27.52-53). Essa primeira fase é semelhante ao primeiro molho de trigo colhido (Lv 23.10-12);

- A segunda fase, “a grande colheita”, ocorrerá quando Cristo vier arrebatar a sua Igreja. Nessa ocasião, os mortos em Cristo ressuscitarão e serão arrebatados juntamente com os crentes fiéis que estiverem vivos (1 Co 15.51-52; 1 Ts 4.14-18). Essa fase corresponde à grande colheita de trigo (Lv 23.10-22);

- A terceira fase, “as respigas da colheita”, é a ressurreição dos mártires da Grande Tribulação, ou seja, é a ressurreição daqueles que serão mortos no período sombrio da Grande Tribulação por não negarem a fé em Jesus e não aceitarem a marca da besta (Ap 6.9-11; 7.9-17; 20.4-6). Essa fase corresponde ao restolho da ceifa, as respigas da colheita (Lv 23.22).

Em contrapartida, a segunda ressurreição, como já escrevemos, é a ressurreição dos mortos ímpios. Diferente da primeira ressurreição, a ressurreição dos injustos se dará em um único momento. Ocorrerá somente ao fim do calendário escatológico deste mundo, pois se dará no dia do Juízo Final (Ap 20.11-15).

Amados irmãos, oremos e vigiemos para que em nós se cumpra a bem-aventurança dos justos ressuscitados: "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos" (Ap 20.6).

EM CRISTO, TUDO É NOVO! (Escrito por Sidcley Rodrigues do Amaral)



Amados irmãos, quando recebemos a Jesus como nosso Salvador e Senhor tem início uma nova vida, um novo nascimento, onde todos os vícios foram abandonados, onde toda prisão foi aberta e toda opressão foi aniquilada. Para o salvo em Cristo “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co 5.17).

Para nós que cremos no poder do nosso Deus não há mais motivo para ter medo, pois o Senhor é quem nos guarda de todo o mal. Não há por que temer maus presságios, a Bíblia diz que o justo “não temerá maus rumores; o seu coração está firme, confiando no Senhor” (Sl 112.7). Quem tem Deus no seu coração não sofre da Síndrome do Pânico, pois ele tem certeza que “o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34.7).

Apesar dos problemas, do stress do dia-a-dia, da turbulência do mundo hodierno, das deficiências do sistema de Segurança Pública ou ainda as dificuldades econômicas, o crente salvo não perde seu sono, pois pode dizer como Davi: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque só Tu, Senhor, me fazes repousar em segurança” (Sl 4.8).

O servo do Senhor não é guiado por horóscopo, pelo contrário, renunciando essa abominação, ele lê a Bíblia, medita na Palavra do Senhor e ainda diz com alegria para Deus: “Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra e luz para o meu caminho” (Sl 119.105).

O santo servo de Jesus não tem seu destino traçado pelos astros, porque a sua vida está nas mãos de Deus e de Jesus, a resplandecente Estrela da manhã. Ele não teme maldição nem despacho do inimigo, pois crê na Palavra do Senhor que assevera que “nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda” (Sl 91.10).

O crente salvo não vive sofrendo com opressão satânica, pois ele já foi liberto pelo sangue de Jesus e hoje usa a autoridade do nome de Jesus para expulsar demônios e proclamar liberdade aos cativos de Satanás. O crente em Jesus não fica a ver “vultos“ nem se assombra com visões demoníacas, pois agora ele contempla “a formosura do Senhor e aprende no Seu templo” (Sl 27.4b). Quem é salvo não fica ouvindo a voz do inimigo, nem ouve “vozes” quando está sozinho, pois hoje ele somente tem ouvidos à voz do Senhor e é sensível ao que diz o Espírito Santo.

Quem aceitou a Jesus como Salvador já morreu para o mundo, porém não está morto, pois diz como Paulo “vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Assim, temos uma nova vida dedicada a Deus e ao próximo, honrando e servindo ao Criador, de fé em fé, firmados na rocha eterna, que é Jesus.